- Anatomia Patológica
- Anestesiologia
- Cardiologia
- Cirurgia Geral
- Dermatologia
- Endocrinologia
- Estomatologia
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- Ginecologia/Obstetrícia
- Hospitalização Domiciliária
- Hematologia Clínica
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- Otorrinolaringologia
- Patologia Clínica
- Pediatria
- Pneumologia
- Psiquiatria e Saúde Mental
- Reumatologia
- Unidade de Cirurgia de Ambulatório
- Unidade de Cuidados Paliativos
- Unidade da Dor
- Urgência
- Urologia

Caracterização
A hospitalização domiciliária é um modelo de assistência hospitalar, alternativo ao internamento convencional, que se caracteriza pelo internamento de doentes agudos no domicílio, com a concordância do cidadão e da família, desde que cumpram um conjunto de critérios clínicos, sociais e geográficos.
Este modelo distingue-se das respostas de saúde e de apoio social no domicílio já implementadas no SNS, na medida em que incide sobre a fase aguda da doença e/ou agudização da doença crónica.
A hospitalização domiciliária tem como vantagens:
• a redução do risco de complicações (nomeadamente quedas, úlceras de pressão, desorientação ou confusão);
• a diminuição dos reinternamentos hospitalares;
• a redução da taxa de infeção hospitalar.
O cuidar em casa, favorece ainda:
• uma maior humanização dos cuidados;
• estimula a participação ativa das famílias e de outros cuidadores, capacitando-os através do ensino personalizado, em função das necessidades e dos recursos individuais, no contexto de vida de cada pessoa.
A Unidade de Hospitalização Domiciliaria (UHD) do Centro Hospitalar do Baixo Vouga faz parte do Serviço de Medicina Interna, tendo iniciado funções a 2 de maio de 2019.
A equipa da UHD engloba vários profissionais de saúde que trabalham em prol do doente: médicos, enfermeiros, assistente técnico, farmacêutico, assistente social, nutricionista. A esta equipa somamos a família/cuidadores, imprescindíveis na prestação de cuidados e no processo de recuperação.
Missão
Contribuir para o melhor nível possível de saúde e bem-estar dos indivíduos que necessitem, transitoriamente, de cuidados de nível hospitalar, oferecendo-lhes um serviço de qualidade com o rigor clínico e a visão holística e humanizada da Medicina Interna, sempre que a permanência no hospital seja prescindível e que sejam cumpridos os requisitos que permitam o seu tratamento no domicilio, de acordo com a vontade do doente e do seu cuidador.
A quem se destina a hospitalização domiciliária?
A UHD tem como público alvo doentes que cumpram os critérios de referenciação preconizados, podendo ser provenientes:
• Hospital: do internamento, da consulta externa ou do serviço de urgência;
• ACES: articulação com o Médico de Família;
• Lares: referenciados pelo Médico responsável do Lar ou pelo Médico do SU;
O serviço que referencia o doente deverá conhecer os critérios de inclusão e de exclusão.
Critérios inclusão:
– Idade > 18 anos;
– Doentes selecionados que cumpram os critérios clínicos, sociais e geográficos da UHD;
– Ausência de critérios de exclusão;
– Consentimento informado do utente e da sua família/cuidador
1. Critérios clínicos: Doentes com patologia aguda ou crónica agudizada que podem ser tratados no domicílio sob vigilância
a) Transitoriedade do processo clínico atual;
b) Diagnóstico de certeza;
c) Existência de um objetivo assistencial;
d) Estabilidade clínica e ausência critérios de gravidade;
e) Necessidade de cuidados de nível hospitalar tendo em consideração a sua complexidade e a sua intensidade:
I. Patologia infeciosa aguda com indicação para antibioterapia endovenosa: infeções respiratórias, infeções trato urinário, celulites/erisipela.
II. Patologia crónica agudizada ou descompensada: DPOC, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, cirrose hepática, diabetes
f) Co morbilidade (s) controlável (eis) no domicílio;
g) Ausência de contraindicações: patologia psiquiátrica descompensada, alcoolismo ativo, instabilidade hemodinâmica, ou risco epidemiológico;
h) Procedência do serviço de urgência, enfermarias médicas e consulta externa;
i) Recursos terapêuticos apropriados e suficientes, para controlo e tratamento da doença em causa;
j) Recursos humanos suficientes e qualificados para a realização do procedimento;
k) Existência de um consentimento informado rubricado
2. Critérios Sociais
a) Autonomia do utente
b) Existência de um cuidador principal e de um telefone próprio, que se possa responsabilizar por:
I. Cuidado pessoal do doente;
II. Cumprimento do tratamento, nomeadamente administração de terapêutica oral, tópica e/ou inalatória prescrita;
III. Contactar a UHD sempre que necessário.
c) Condições mínimas de habitabilidade e higiene no domicílio: habitação própria com água, luz e saneamento básico.
3. Critérios Geográficos: Domicílio localizado a uma distância máxima de 30 minutos e/ou num raio de 20 km do Hospital de Aveiro de modo a garantir a acessibilidade e a resposta em tempo útil. Numa primeira fase serão aceites doentes num raio de 15 Km.
Critérios exclusão
a) Instabilidade clínica/critérios de gravidade que impliquem cuidados médicos e de enfermagem frequentes;
b) Incumprimento dos critérios de admissão;
c) Necessidade de determinados meios complementares de diagnóstico;
d) Usuários de drogas por via parental, indigentes e/ou sem-abrigo;
e) Doentes com ideação suicida, agitação psicomotora e psicoses agudas;
f) Incapacidade mental do utente e/ou cuidador que condicione a compreensão dos cuidados necessários e os tratamentos prescritos;
g) Incapacidade física que impede, quando necessário, a colaboração do utente ou seu cuidador para a aplicação do procedimento.
Direção Serviço – Susana Cavadas Susana.Cavadas.11311@chbv.min-saude.pt
Enfermeira Chefe: Enf. Aldina Líbano
Gestora: Dra. Carla Costa
Coordenadores UHD
Enf. Nino Coelho
O CHBV e a UHD disponibilizam e divulgam a sua carteira de serviços a todos os doentes elegíveis para internamento na UHD, assim como aos seus familiares cuidadores. Este documento está também acessível a todos os médicos do CHBV, de forma a que suporte a sua decisão no momento de referenciação de potenciais doentes elegíveis para internamento na UHD do CHBV.
As patologias elegíveis para Hospitalização Domiciliária (HD) são as seguintes:
- Patologia infeciosa aguda que requeira tratamento antibiótico parentérico: infeção urinária, infeção respiratória, infeção da pele e tecidos moles, colecistite aguda, diverticulite aguda, endocardite, espondilodiscite e outras controláveis no domicílio;
- Patologia crónica agudizada: doença pulmonar obstrutiva crónica, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, cirrose hepática, e outras patologias controláveis no domicílio;
- Cuidados no pós-operatório como parte de um protocolo de transição de cuidados, ou no tratamento de patologia médica crónica descompensada no contexto pós-cirurgia;
- Doença incurável, avançada e progressiva (oncológica ou não oncológica) ou processo orgânico degenerativo em situação terminal, que requeira cuidados paliativos intensivos e/ou especializados, em estreita articulação com a Equipa Intra-hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos.
Procedimentos Diagnósticos e terapêuticas possíveis de realizar em HD são:
- Mielograma, biopsia óssea, punção lombar, paracentese, artrocentese, colheitas de amostras biológicas (sangue, urina, líquido cefalo-raquidiano, líquido ascítico, liquido articular e expectoração) para análise e/ou microbiologia;
- Outras técnicas: gasimetria, eletrocardiograma, ecocardiograma, ecografia, pulsometria, oximetria, polissonografia;
- Dispositivos de acessos vasculares periféricos;
- Ventilação mecânica não-invasiva (VNI), suporte nutricional artificial entérico e/ou parentérico, transfusão de hemoderivados, terapêutica EV de medicamentos de uso exclusivo hospitalar;
- Oxigenoterapia domiciliária de curta duração, assim como, inaloterapia;
- Tratamento Antimicrobiano com Terapêutica Antibiótica Domiciliária Endovenosa – Possibilidade de manter terapêutica antibiótica em doentes com indicação para ciclos prolongados;
- Tratamento de feridas;
- Utilização de acessos vasculares centrais (para administração de fármacos ou de suporte nutricional parentérico), previamente colocados em meio hospitalar;
- Reabilitação funcional e respiratória Domiciliária;
- Cateterização vesical;
- Intubação oro e nasogástrica;
- Outros procedimentos que as equipas considerem exequíveis.
- CONSULTA
- Consulta de Medicina/Hospitalização Domiciliária
Atividade não assistencial
- Estágios de Internos do Internato complementar de Medicina Interna;
- Estágios de Internos de formação geral;
- Ensinos clínicos da Licenciatura em Enfermagem e Pós-licenciatura se solicitados.
Administrativo |
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Diogo Maia |
Tempo integral |
Serviço Social |
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André Soares |
Tempo parcial |
Farmácia |
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Michele Martins |
Tempo parcial |
Nutrição |
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Isabel Albuquerque |
Tempo parcial |
Médicos |
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Flávio Pereira |
Tempo parcial |
Jorge Henriques |
Tempo parcial |
Margarida Cruz |
Tempo parcial |
Pedro Neto |
Tempo parcial |
Enfermeiros |
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Alexandra Videira |
Tempo parcial |
Ana Rita Ferreira |
Tempo integral |
Dina Silva |
Tempo integral |
Diogo Reis |
Tempo integral |
Glória Santos |
Tempo integral |
Margarida Lourenço |
Tempo integral |
Maurício Botelho |
Tempo integral |
Nino Coelho |
Tempo integral |
Sónia Barbosa |
Tempo integral |
Tatiana Rodrigues |
Tempo integral |
Victor Santos |
Tempo integral |